“Existe apenas uma edição de setembro e existe apenas uma Beyoncé. Veja uma prévia da reportagem de Margo Jefferson e obtenha um raro vislumbre pessoal da diva em um vídeo exclusivo.
O que nós queremos das glamourosas e poderosas mulheres que chamamos de estrelas ou forças culturais? Queremos que elas queiram – e alcancem em nosso nome – tudo o que é possível ter. Sucesso no trabalho e amor. Prazer sexual. Dinheiro e poder. Nós queremos que elas encorporem múltiplas fantasias. Queremos que elas nos façam acreditar que realidades excitantes estão a nossa volta, virando a esquina.
As grandes estrelas pop com senso de moda e estilo costumavam nos dar pequenas variações de um grande tema. Tina Turner: vestido curtos e tranças. Janis Joplin: plumas, pulseiras e calças boca de sino. Cher: figurinos provocantes com muita lantejoula e um toque de terceiro mundo (referência a Índia).
Nos dias de hoje a moda não é sobre um grande tema, é sobre justaposição, e é repleta de alusões a filmes e história da arte; música e estilos de danças; iconografias de raça e etnia; religião e gênero. Madonna abriu as portas para esse tipo de mistura de temas. Hoje, nós vemos perucas, máscaras e fantasias esculpidas de Lady Gaga e Nicki Minaj, e deslumbrantes roupas escolhidas por Rihanna. E, claro, na música, dança, decoração e em looks da maior e melhor mistura de estilos: Beyoncé.
[Leia a matéria completa a partir de 14 de agosto]
A palavra diva é usada para muitas artistas femininas e isso muitas vezes significa que elas tem reputação de serem difíceis, mas ela exala charme e amor. – Marc Jacobs
Beyoncé é uma potência. Ela pode zombar. Ela pode olhar de cima para baixo a qualquer homem em cena. Chame-a, nas canções, Ela Que Deve Ser Obedecida – no palácio, no quarto, na vizinhança, na estrada, e na passarela.
A coisa mais poderosa sobre sua persona é o prazer ousado que ela leva em seu corpo : sua beleza, seu poder, sua versatilidade.
Numa época em que os papéis e estilos se transformam tão rapidamente como imagens de computador, ela é uma metamorfose cheia de estilo e habilidades. Ela pode evocar Rita Hayworth ou Naomi Campbell,flappers (estilo feminino dos anos 1920) e B -girls (gíria que denomina mulheres que praticam breakdance).
Ela é o pacote completo: matéria prima, rara, delicada, bonita e poderosa. – Stella McCartney
Existe uma força magnética na presença dela. — Riccardo Tisci
Suas apropriações e montagens baseiam-se no entendimento de que um público de massa é uma massa de nichos de audiência. Cada um tem a sua própria história, com os seus próprios desejos, e ela atende a todos.
Seu encanto ultrapassa arte, gêneros e gerações. — Stella McCartney
Tão poderosa é Beyoncé que apenas uma letra nos conta quem ela é. O que é preciso para comandar o mundo?”
Veja o vídeo dos bastidores do ensaio: