A descrição do álbum no TIDAL diz: um “[…] projeto conceitual baseado na jornada de autoconhecimento e cura de todas as mulheres […]”
E assim, como quem não quer nada (será?), Beyoncé lançou o sexto álbum de estúdio, após a exibição do visual álbum na HBO norte americana neste sábado (23).
Tanto o vídeo como as músicas dão pelo nome de “Lemonade”. No disco, que tem 12 faixas, Beyoncé conta com participações de Jack White (vocalista dos White Stripes), The Weeknd, do cantor James Blake e do rapper Kendrick Lamar. No especial de televisão, há uma participação especial da tenista Serena Williams, da cantora Zendaya e, claro, JAY Z.
Entre a equipe de produção, nomes como Just Blaze, Diplo, Mike Will Made-it e Ezra Koenig, o líder e vocalista da banda Vampire Weekend.
O visual álbum foi exibido com uma divisão em cinco capítulos: Intuition (Intuição), Denial (Negação), Anger (Raiva), Forgiveness (Perdão), Redemption (Redenção). Segundo o Los Angeles Times, o tema do álbum é o de uma relação conjugal conturbada e baseia-se “na viagem de cada mulher para se conhecer a si própria e para se curar”.
Com videoclipes e muitas mensagens políticas e sociais, a base do projeto “Lemonade” é a valorização da cultura negra e conta com faixas enigmáticas como a polêmica “Formation”, lançada em março.
Mais do que ouvir, é preciso entender o que o artista quer passar para nós, fãs. Constantes acusações de embranquecimento, farsa na gravidez, traições, achismos e mais achismos, inventados pela mídia que se tornam verdades para as massas.
Beyoncé sofre preconceito por ser Texana, sofre preconceito por ser negra, sofre preconceito porque ela é tudo isso e influente, coisa que nenhum negro deveria ser, influente na sociedade.
A terceira artista mais conhecida no mundo está dando a cara a tapa, mostrando o que há de errado e o que precisa ser mudado. Ameaçada de boicote, Beyoncé está pronta para bater de frente, usando uma arma letal que só ela tem: o nome Beyoncé!
